Tradicional Ordem Martinista (TOM) é uma Ordem iniciática baseada essencialmente no misticismo judaico-cristão. Tem caráter fraternal e está aberta tanto a homens quanto a mulheres. Sua denominação vem do nome de Louis-Claude de Saint-Martin, que deu início a sua fundação no século dezoito. Os Martinistas estudam a natureza íntima do ser humano e sua relação com Deus e o Universo. O objetivo é a realização pessoal e profunda dessa relação.

Na Tradicional Ordem Martinista, cujas atividades se desenrolam sob a égide da AMORC, somente os rosacruzes têm acesso a seus ensinamentos e a parte mais importante dos mesmos é transmitida em caráter templário, em locais denominados “Heptadas”.

O estudante rosacruz, conforme suas características psicológicas, pode encontrar no martinismo um valioso e muito eficaz complemento do misticismo rosacruz, com vistas à sua evolução espiritual, bem como da humanidade.

Qualquer estudante rosacruz que tenha alcançado a Monografia preliminar do Primeiro Grau de Templo, conforme convite feito pela AMORC nesta monografia, poderá solicitar afiliação ao martinismo.

COMO SE TORNAR MARTINISTA

Este modalidade de afiliação é somente para estudantes que já tenham atingindo o 1º Grau de Templo nos estudos rosacruzes. (Afilie-se)

Tradicional Ordem Martinista é uma Ordem iniciática cujo objetivo essencial é perpetuar o esoterismo judaico-cristão. Os martinistas estudam a história do ser humano, desde sua emanação a partir da Imensidade Divina até sua condição atual, bem como as relações que o ligam a Deus e à natureza. Pois, segundo o Filósofo Desconhecido, “… só nos podemos ler no Próprio Deus e nos compreender em Seu Próprio esplendor…”. O homem cometeu o erro de se afastar de Deus e cair no mundo material. Ao fazer isso, de certo modo adormeceu para o mundo espiritual e seu Templo Interior está em ruína. Ele deve então reconstruí-lo, pois se perdeu seu poder original, conserva, no entanto seu germe e só a ele compete fazê-lo frutificar.

Em “O Ministério do Homem-Espírito”, Saint-Martin nos diz: “Homem, lembra-te por um instante do teu julgamento. Por um momento quero de bom grado te desculpar por ainda desconheceres o destino sublime que terias a cumprir no universo; mas pelo menos não deverias ser cego ao papel insignificante que nele cumpres durante o curto intervalo que percorres desde o teu berço até o teu túmulo. Lança um olhar sobre o que te ocupa durante esse trajeto. Poderias acaso crer que teria sido para um destino tão nulo que te verias dotado de faculdades e propriedades tão importantes?” Reencontrar esse estado paradisíaco que dele fazia um Pensamento, uma Palavra e uma Ação de Deus, tal é a busca martinista, a busca da “Reintegração”.